Com a pandemia, o centro de dia e o centro de convívio da ASMAB suspenderam as atividades. Apesar de a grande maioria dos 90 idosos – 20 do centro de dia e 70 do centro de convívio – terem retaguarda familiar, a instituição manteve a ligação, passando a prestar o serviço de apoio domiciliário. A crise pandémica acelerou no terreno, este serviço que a associação se propunha desenvolver e protocolar com a Segurança Social. Diariamente, a equipa da Asmab vai de carrinha, de casa em casa, levar uma refeição quentinha, um pedaço de ajuda, conforto e esperança aos seus utentes.
Em confinamento obrigatório há cerca de dois meses, não há dia que não perguntem para quando está previsto o regresso à instituição. Os idosos que a instituição acompanhar são pessoas ativas, não são de ficar sentados no sofá e o prolongamento do confinamento – receia a ASMAB -, pode fazer com que percam “essa vontade de sair e de conviver com os outros”.
A cantina social, criada em 2012 no âmbito do programa de emergência alimentar em resposta à crise financeira, começa a registar maior procura nas últimas semanas, mas receia-se que, com os efeitos da crise pandémica na economia, venha a aumentar significativamente nos próximos meses.
publicado em 19-05-2020 |Leia a notícia aqui